O pum, também conhecido como flatulência, é um processo natural do corpo humano. Ele ocorre quando gases acumulados no trato digestivo são liberados pelo reto.
Embora seja muitas vezes motivo de risos ou constrangimento, entender o que é normal soltar pum e quando pode ser um sinal de alerta é essencial para monitorar sua saúde digestiva.
Neste artigo vamos entender tudo isso e apresentar um Guia Completo do Pum, para que você saiba quando não faz mal e quando sua saúde possa estar em risco. Vem com a gente!
O Que É o Pum e Como Ele É Produzido?
O pum é composto por gases como dióxido de carbono, metano, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, resultantes da digestão dos alimentos. Durante a digestão, bactérias presentes no intestino quebram os alimentos ingeridos, liberando gases como subproduto.
Além disso, o ar engolido durante as refeições, mastigação ou consumo de bebidas gaseificadas também contribui para a produção de flatulência.
Guia Completo do Pum: Quando é Normal e Quando Deveria Preocupar?
Quando Soltar Pum É Considerado Normal?
Após as Refeições: É comum soltar pum depois de comer, especialmente quando os alimentos são ricos em fibras, como feijão, lentilha e brócolis. Esses alimentos fermentam no intestino, liberando mais gases.
Durante o Dia: Em média, uma pessoa saudável pode soltar de 10 a 20 puns por dia. Isso é considerado normal e faz parte do funcionamento do sistema digestivo.
Após Consumir Bebidas Gaseificadas: Refrigerantes e cervejas aumentam a quantidade de gás no trato gastrointestinal, o que pode resultar em mais flatulências.
Com o Uso de Antibióticos: Medicamentos podem alterar a flora intestinal, levando ao aumento temporário na produção de gases.
Quando o Pum Pode Ser Um Sinal de Alerta?
Embora seja natural soltar pum, algumas situações merecem atenção:
Mudança no Odor: Puns com cheiro extremamente forte e frequente podem indicar má digestão ou excesso de proteínas na dieta.
Acompanhado de Dor Abdominal: Flatulência com dor ou inchaço abdominal pode ser sinal de intolerância alimentar, como à lactose ou glúten.
Aumento Exagerado na Frequência: Se a quantidade de puns diários ultrapassar a média ou for acompanhada de outros sintomas, como diarreia, pode ser um indício de síndrome do intestino irritável (SII) ou má absorção de nutrientes.
Mudança na Cor das Fezes: Gases associados a fezes muito escuras ou claras podem indicar problemas mais sérios, como úlceras ou condições hepáticas.
Acompanhado de Perda de Peso Inexplicável: Flatulência associada a emagrecimento súbito pode ser um sinal de problemas como doença celíaca ou câncer de cólon.
Dicas para Reduzir o Excesso de Gases
Coma Lentamente: Mastigue bem os alimentos e evite engolir ar durante as refeições.
Evite Bebidas Gaseificadas: Reduzir o consumo de refrigerantes pode diminuir a produção de gases.
Identifique Alimentos Desencadeantes: Faça um diário alimentar para monitorar quais alimentos causam mais flatulência em você.
Consuma Probióticos: Iogurtes e suplementos probióticos ajudam a equilibrar a flora intestinal, reduzindo a formação de gases.
Evite Gomas de Mascar: Mastigar chicletes faz com que mais ar seja engolido, aumentando a quantidade de gases no intestino.
Como Saber Quando Procurar um Médico?
Se os gases forem acompanhados de sintomas como dor intensa, febre, náusea ou alterações significativas no funcionamento do intestino, é essencial procurar orientação médica. Em alguns casos, exames podem ser necessários para identificar possíveis condições subjacentes.
Considerações Finais…
O pum é uma função natural e saudável do corpo, mas pode ser um indicador valioso de nossa saúde digestiva. Entender quando é normal soltar pum e quando deve ser motivo de atenção ajuda a prevenir desconfortos e a identificar possíveis problemas de saúde precocemente.
Por isso, observe os sinais do seu corpo, mantenha uma dieta equilibrada e, caso perceba algo fora do comum, não hesite em buscar auxílio médico. Afinal, cuidar da saúde intestinal é essencial para o bem-estar geral.
Importante: As informações fornecidas no artigo têm um propósito educativo e não devem ser consideradas como recomendações médicas. O texto destaca que, em caso de qualquer queixa ou possível conduta, é essencial procurar a orientação de um médico ou profissional de saúde. O artigo não substitui a necessidade de uma consulta médica e enfatiza a importância de buscar atendimento médico quando necessário. A prioridade é informar, educar e conscientizar a população, incentivando sempre a consulta profissional em questões de saúde.
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